quinta-feira, 11 de maio de 2017

A FAMÍLIA E O DESAFIO DO ABORTO

“Quando os meus ossos estavam a ser formados, sem que ninguém o pudesse ver; quando eu me desenvolvia em segredo, nada disso te escapava. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.” (Sl 139.15,16)
Os dicionários Aurélio e Houaiss definem aborto como “a interrupção dolosa da gravidez, com expulsão do feto ou sem ela” e “da qual resulta a morte do nascituro”. Creio que assim aprendemos desde a infância. Há, entretanto, novas interpretações para o aborto e que resultam em amenizar a sua seriedade. Em 2010, a então candidata Dilma Rousseff afirmou que era contra o aborto porque ele seria uma violência contra a mulher. Na mesma ocasião ouvi de um irmão a justificativa para a posição do seu partido sobre o aborto dizendo que precisávamos olhá-lo pelo foco da saúde pública e assim descriminalizá-lo. No dia 4 de outubro de 2010, o nº 190 do Diário Oficial da União publicava um termo aditivo de prorrogação à cooperação entre a União Federal e a Fundação Oswaldo Cruz (RJ) para “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil”. Lamentável!
Há outras interpretações tão evasivas quanto essas, mas nós devemos perguntar: o que o Criador e Senhor absoluto da vida pensa sobre o aborto? O que Ele revela sobre o ser em desenvolvimento no útero materno desde a fecundação?
A Bíblia deixa claro o interesse de Deus sobre o corpo ainda informe. Assim, o aborto é primeiramente uma violência contra a vida e uma usurpação de uma prerrogativa divina. A Bíblia chama o aborto de pecado, ainda que descriminalizado cultural e legalmente. Deus não nos criou para o pecado! Que a família brasileira faça a opção pela vida e não pela morte. Aborto: aborte essa ideia!
Oremos: 1) Pelo fim da prática do aborto. 2) Para que Deus impeça a despenalização e banalização do aborto no Brasil. 3) Para que as famílias cristãs não sejam contaminadas por interpretações evasivas e secularizadas sobre o tema. 4) Pelas vidas humanas que estão agora mesmo no útero de suas mães, para que Deus as guarde de serem assassinadas. 5) Pelas grávidas, para que consagrem o fruto de seu ventre a Deus e recebam a provisão necessária para o feliz e saudável nascimento de seus filhos.