sábado, 20 de fevereiro de 2016

Educação no Brasil e os Limites Democráticos

Há uma grande e importante discussão sobre o perfil da educação no Brasil e os limites democráticos de inserção do Estado.

Isto porque a luta pelo reconhecimento de direitos de grupos de minoria alcançou os níveis da educação básica com o intento de lutar contra o preconceito, antecipando - as crianças - conteúdos com diversas questões, principalmente de gênero e orientação sexual.

Entretanto, o que se vê é uma desproporcionalidade entre fins e meios. O objetivo - acabar com todo tipo de preconceito - é, certamente, válido. Mas os métodos utilizados são altamente questionáveis e deixam em descrédito qualquer profissional de educação que tenha coragem de os balizar. As cartilhas que até agora se tem notícia (pelo menos as divulgadas na internet) chocam pelo conteúdo e a abordagem.

Na verdade, vivemos um tempo em que aqueles que vivem a "liberdade" sexual buscam impor sua posição em nome de uma falsa democracia e igualdade, já que quando cartilhas como esta que estou compartilhando se apresentam, são logo taxadas de antidemocráticas.

Daí a contrariedade. Ora, porque é correto divulgar materiais com conteúdos de liberdade sexual e não é correto divulgar materiais com valores cristãos?

Acredito que em uma sociedade democrática ateus, agnósticos, cristãos, homossexuais e heterossexuais devem gozar dos mesmos direitos e liberdades, entretanto, é inegável que esse realidade ainda é um objetivo a ser construído.

O problema é que o diálogo racional parece impossível de ser realizado com tantos interesses políticos e tantas manobras subversivas e maniqueístas.

Ponto fundamental nessa questão é encontrar um caminho de diálogo e um núcleo fundamental de direitos em defesa da integridade moral e sexual das crianças.

Por isso, afirmo que é antidemocrática até criminosa a forma que alguns setores ou facções de movimentos políticos tem abordado a educação infantil no país e devemos todos, independente de nossas convicções, estarmos atentos a isso e nos posicionar. 

Infelizmente, a sensação é a de que estamos em guerra - política e ideológica - e que não cabe o diálogo, e talvez seja esta a realidade, entretanto, devemos estar cientes de quem é o verdadeiro inimigo.

Será que quando apresentamos a uma criança uma cartilha com conteúdo sexual explicito estamos, realmente, lutando em favor da igualdade entre homossexuais e heterossexuais?? Não vejo como isso é possível.

Acredito que seja a hora de todos refletirmos sobre os caminhos da educação.

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