sábado, 2 de janeiro de 2016

De 15 a 16, repetições, inovações e prosseguimento.

O sábio Salomão deixou bem claro:
“...e não há nada de novo debaixo do sol.” Eclesiastes 1.9
E como a Palavra, que é vida, tocou minha mente, pus-me a pensar e julgar os eventos a minha volta: fim de ano, definições para o ano novo, realizações e conquistas no ano findo, debilidades e fracassos que aconteceram ou se repetiram, enfim: a vida como ela é, altos e baixos.
Mas se ela é uma eterna repetição, pois “isso já existia nas eras antes de nós” (Eclesiastes 1.10) porque eu deveria me preocupar em estudar?; ou porque não aceitar o que se é imposto, mesmo que por capricho de autarquias? Ou porque criticar e lutar por mudanças sobre algo que definitivamente ocorre a tantos anos?
Pensando dessa forma, sente-se uma fraqueza, um silenciar, quase nada absoluto, pois realmente entende-se a ‘nadificação’ das suas atitudes, contrárias ou não. Quer dizer, toda saliva que se gastou por defender seus ideais, que os exemplos históricos, percepção de mundo e livros abalizaram; ou o tempo de escrita dos textos compartilhados que o identificam como pensador não levado por correntes faccionais ou mentecaptos arruaceiros, muito menos parceiros destes que, sem razão, se satisfazem com baderna; ou mesmo o tempo de lágrimas, acreditando ano após ano que haveria mudança, mostra-se nada.
Vaidade, bolha de sabão, lufada suave de vento. (Eclesiastes 1.2)
...
Ainda bem que o cristianismo não nos chama à conformidade, pelo menos não o Cristianismo Puro que Jesus nos deixou. O próprio Pregador em Eclesiastes nos convida a ir além das repetições: “eu disse a mim mesmo: testarei...” (Eclesiastes 2.1)
Por mais ‘nadificante’ que sejam, minhas atitudes e pensamentos podem gerar outras ações e pensares, pois levando em consideração que tudo se repete, provavelmente, houve algo inicial que se repetiu, logo, porque eu não posso repetir com maestria a ponto de inovar?
Testarei! Provarei! Pois já fizeram antes de mim, pois é repetição, porém numa dessas repetições algo poderá ser inovado e ao invés de somente repetir, será repetido de forma inovadora! Algo que a própria Bíblia chama de Esperança.
Por isso os profetas não se calavam e falavam contra os Reis que faziam em prol do bem do povo, mas esqueciam do DEUS que os colocou como reis, e apesar dos profetas que apenas concordavam com o rei eles criticavam as atitudes reais; por isso também o pastorzinho de ovelhas esperou o SENHOR que estabeleceu o Rei, tirar o Rei do trono, para então assumir o Reino (e não venha me dizer que ele ficou orando para não tocar no ungido!), todos esses tinham Esperança que a Palavra de DEUS seria cumprida, apesar das repetições que ocorriam.
Ou seja, apesar das repetições posso inovar e chegar ao ponto onde a Esperança brilha forte e ofusca o medo, a dor, as pedradas, me fazendo não ver os que não me incentivam ou puxam para trás, mostrando-me que existem outros esperançosos prosseguindo.
Quem sabe é isso que Paulo quer dizer com o “...esquecendo-me das coisas que para trás ficam...” (Filipenses 3.13; Salmo 45.10; Hebreus 6.1), essas ‘coisas’ seriam os que se conformam com as repetições e nunca inovam e não chegam a experimentar o real significado de Esperança.
Então findo com essa felicitação:
Não se conforme com as repetições, é possível que com muito esforço você consiga inovar e chamar outros para prosseguir para o “alvo da soberana vocação”, ou seja, viver Esperança.
Que 2016 repita 2015. Continuarei com as críticas e julgamentos, ensinando aos leitores a pensar com a mente de Cristo para inovar, prosseguir e viver a Esperança.
Feliz 2016!
Na Paz do SENHOR JESUS, que é a verdadeira Esperança.
Judson Brito, que espera inovar em 2016

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