quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Posso provar estatisticamente que Deus existe:

Considere um corpo humano isoladamente. A chance de que todas as funções desse indivíduo simplesmente surgissem do nada é uma aberração estatística. 
Por George Gallup 
Estatístico 

De modo especial e admirável 

Você sabia que a velocidade do seu espirro é de quase 200 km/h? Sabia que você foi programado para fechar os olhos toda vez que espirra? De onde cresce seu cabelo? Como é possível que a fina camada de pele em sua cabeça produza um fio de cabelo especial? Seus genes foram criados de tal maneira que enviam mensagens para que seja produzido um tipo de pêlo para a cabeça, outro para o braço, outro para os cílios e outro para as sobrancelhas. Imagine se você tivesse sobrancelhas ou cílios que crescessem no mesmo comprimento dos pêlos de sua cabeça. Pense na fina coluna de pêlos que formam os cílios e na forma pela qual os pêlos da sobrancelha crescem todos na mesma direção. 

Você já olhou para um caramujo comum de jardim e se perguntou de que maneira sua concha consegue crescer na mesma proporção do corpo? Quando ainda é filhote, ele tem uma concha de filhote. Ao dobrar de tamanho, o caramujo não a descarta. Essa dura concha também dobra de tamanho. Você acha que os caramujos têm uma mente suficientemente brilhante para criar sua própria concha? 

Como uma lagarta se livra de todas as suas pernas enquanto está dentro do casulo, faz crescer duas pernas especiais e, então, se transforma em uma linda borboleta? Talvez você possa resmungar: "Evolução", acreditando que isso poderia acontecer se estivéssemos lidando com um espaço de tempo de milhões de anos. Porém, isso tudo acontece em apenas algumas semanas. 

Você dá crédito a um bebê por ele ter a capacidade de fazer com que os próprios dentes cresçam? Como você consegue fazer nascer os próprios dentes? Se decidir ter dentes postiços, você vai encomendá-los a um profissional ou vai esperar a "chance" de construí-los por si mesmo? Olhe para suas unhas. De onde elas crescem? De que elas são feitas? Olhe para suas mãos e veja como elas estão segurando este livro. Perceba como os dedos envolvem esta publicação e como o polegar segura as páginas. Um dos polegares vem do lado direito e outro, do esquerdo. Os dois polegares são voltados para frente. Se fosse de outra maneira, você não poderia segurar um livro. As mãos foram projetadas com o objetivo de segurar. 

De que maneira seus pulmões continuam respirando independentemente de sua vontade? Você continuava fazendo isso enquanto observava suas mãos e seus polegares. Na verdade, prestar atenção ao processo faz com que ele se atrase. Pelo visto, os pulmões trabalham melhor sem qualquer intervenção consciente do cérebro. De que modo seu subconsciente o alimenta a todo instante com pensamentos, mesmo enquanto você dorme? Dar ouvidos a esses pensamentos é como conversar e ter companhia. Isso nunca pára. Tente fazer isso parar por si mesmo. Ponha este livro de lado e pense em nada durante cinco minutos. Aposto que você não consegue. O subconsciente foi colocado em movimento, e ele tem pouco a ver com sua vontade. 

Pense nas complexidades da mente humana. Neste exato instante, ela está alimentando sua compreensão com conhecimento, interpretando formas gravadas nesta página com tinta, falando-as à sua mente e abastecendo automaticamente seus bancos de memória.

Também neste mesmo instante, fígado, rins, coração, pâncreas, glândulas salivares etc, enfim, todos eles estão trabalhando para manter seu corpo em ordem. Você nem mesmo tem o poder de desligar e reativar esses órgãos. Durante o sono noturno, seu coração bombeia cerca de 280 litros de sangue para todo seu corpo, isso apenas no período de uma hora. 

Ao contrário do que se acredita, seus pulmões são bem mais do que simplesmente balões nos quais você injeta ar. Foram planejados para filtrar o oxigênio do ar que você respira. Esses órgãos contêm 300 bilhões de pequenos vasos sanguíneos chamados de capilares. Todo o sangue presente em seu corpo passa pelos pulmões uma vez a cada minuto. Durante toda sua vida, a medula em seus ossos criará aproximadamente meia tonelada de glóbulos vermelhos. 

Você tem músculos nos olhos que se movem cerca de 100 mil vezes por dia e lhe permitem focalizar as imagens. O mesmo olho tem dentro de si a retina que cobre uma área menor que dois centímetros quadrados e contém 137 milhões de células sensíveis à luz. Até Charles Darwin, de olhos arregalados, dis­se: "Confesso que supor que o olho possa ter sido formado por seleção natural parece um absurdo da mais alta ordem". 

Seu cérebro contém 10 bilhões de neurônios, que são de células nervosas microscópicas. Seu estômago, que produz dois litros de suco gástrico por dia, é revestido por 35 milhões de glândulas. Na próxima vez que você fizer uma deliciosa refeição, agradeça a Deus pelas 8.000 células gustativas colocadas em sua boca. Já imaginou como seria desagradável comer sem elas? 

Certa vez, o famoso estatístico George Gallup disse: "Considere um corpo humano Isoladamente. A chance de que todas as funções desse Indivíduo simplesmente surgissem do nada é uma aberração estatística". 

Foi por acaso que seus ouvidos foram planejados para captar o som? As reentrâncias, os sulcos e as fendas foram feitos para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o tímpano. Mais uma vez, suas mãos foram feitas para pegar e sentir. A língua foi feita para provar a comida e para modular as palavras. O nariz foi feito para cheirar. E se seus ouvidos fossem virados para trás, ou seu nariz estivesse de cabeça para baixo (o que seria um pesadelo em um dia de chuva), e sua boca tivesse duas línguas? Estou falando sério. Se a humanidade simplesmente apareceu (sem nenhum planejamento proposital), por que não vemos criaturas desse jeito? Na verdade, vemos exatamente o oposto. Dos dentes de um cachorro às pernas de um gafanhoto podemos observar um projeto bastante prático em tudo o que foi feito. 

Agora, se o que fez todas as coisas foi uma "força" incrivelmente brilhante e criativa, então ela não é apenas infinitamente mais inteligente do que o homem, uma criação dela, mas certamente está familiarizada com aquilo que gerou. E ela não apenas criou cada um dos 100 mil fios de cabelos que podem ser encontrados em média na cabeça de um homem não calvo, mas também está familiarizada com o cabelo de cada pessoa. Se a força pode fazer o olho, ela mesma não é cega (v. SI 94.8,9). 

A criação reflete o gênio da mão do Criador. Vejamos o caso de uma vaca comum. Alguém disse certa vez: "Como é possível que uma vaca marrom coma capim verde, que se transforma em leite branco, depois em manteiga amarela, que é comida pelo homem que tem cabelo vermelho e olhos azuis?". Pense em como um rufo de capim se transforma em leite, queijo e manteiga... apenas batendo e agitando um pouco. Imagine se você fosse capaz de inventar uma máquina capaz de transformar capim em leite. Mas é exatamente isso que a vaca faz. Diga-me como ela faz isso. Já que é assim tão simples, fique rico inventando uma máquina que transforme grama ou capim em leite. A vaca faz isso com pouco esforço. Será que ela é mais esperta que você? 

Tente me explicar de que maneira um pardal sabe que ele é um pardal e fica junto de outros pardais, ou como um bebê sabe como olhar nos olhos de sua mãe mesmo sem ninguém tê-lo ensinado a fazer isso. Diga-me como os morangos podem crescer perto do alho e, ainda assim, ter cada um deles um sabor único, ainda que plantados no mesmo solo e regados pela mesma água. Como uma vespa é capaz de bater suas pequenas asas 100 vezes por segundo, ou como a mosca caseira faz o mesmo 190 vezes por segundo, ou como o mosquito consegue bater suas asas na espantosa velocidade de 500 vezes a cada segundo? 

Até a pessoa mais incrédula deve sentir-se humilde, com um sentimento de temor e maravilha, quando se vê sob o imenso poder das cataratas do Niágara, olha para o Grand Canyon ou contempla o infinito do espaço. Quanto mais não deveríamos nós nos humilharmos diante do Criador de todas essas coisas?

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Onde esteve Jesus no “seu” Natal?


Pense na celebração do Natal. Responda: Onde esteve Jesus no “seu” Natal? Esta é, decerto, uma pergunta incômoda. Mas, vamos lá, foi recente, e você pode tentar respondê-la. Pense antes nas muitas e efusivas saudações natalinas que recebeu: tenha um feliz Natal; que o seu Natal seja maravilhoso; muito amor no seu Natal; viva o seu Natal cheio de alegria e paz... e muitas outras frases de efeito. Em suma, você pode responder o que quiser, e talvez ninguém questione as suas respostas. Mas o que ninguém poderá jamais explicar é que o Natal acaba sendo “seu”, e não do homenageado, “seu” somente (posto que de cada um), mas não de Jesus. Na maioria das vezes, Jesus nem de perto é mencionado, nem mesmo vagamente lembrado. 

Assim é que, em quase todas as celebrações, Jesus não poderia estar presente, pois nem mesmo foi convidado. E Ele, como um Perfeito Cavalheiro, não se meteria onde não foi chamado. 

E então, onde esteve Jesus no “seu” Natal? 

Lembro-me da história de duas elegantes mulheres que almoçavam em um celebrado restaurante, daqueles em que a reserva é feita com muita antecedência. Uma amiga as viu, aproximou-se de sua mesa, cumprimentou-as e perguntou: “Qual a ocasião especial?”. Uma das mulheres disse: “É a nossa festa de aniversário para o bebê de nossa família. Ele faz dois anos hoje”. 

A amiga olhou ao redor procurando a criança, mas as duas mulheres estavam sós. “Mas, onde está o bebê”, perguntou. A mãe da criança respondeu: “Ah, eu o deixei na casa de minha mãe. Ela cuidará dele até terminarmos a festa. Não teria a mínima graça se o trouxéssemos junto”. 

Talvez você pense: “Que ridículo! Celebrar o aniversário de uma criança que não é bem-vinda em sua própria festa!” 

Todavia, se você parar para pensar, isto não é tolice maior do que passar pela época do Natal, com todas as alegres festividades, sem, contudo, lembrar-se da pessoa cujo aniversário deveríamos estar homenageando. Fato é que, exatamente desse modo, não poucas pessoas celebram o Natal. A agitação natalina é garantida: festas, compras e trocas de presentes, reuniões familiares, almoços e jantares. E tudo isso é muito bom. Mas Aquele cujo aniversário está sendo comemorado é quase completamente esquecido. No máximo, há um lugarzinho num presépio, em algum canto, mas o Seu nome sequer é mencionado. 

Precisamos nos lembrar de que Jesus, e somente Ele, é a razão do Natal. A festa deveria ser de Jesus. Mas parece que Ele não é bem-vindo em Sua própria celebração. Basta que vejamos o comportamento das pessoas, as propagandas natalinas, as decorações nas lojas etc. A festa é do menino Jesus, mas outros personagens alcançam toda a proeminência. Não somente o bom velhinho Papai Noel, mas também suas renas e duendes, sim, todos são mais populares que o próprio dono da festa. 

Não creio que Jesus se incomode com isso. Nem eu também. Mas já pensou: você faz uma festa para o seu filho e, na hora-agá, o filho da vizinha é que recebe os presentes e todas as honras? 

Fala-se de “espírito do Natal” promovendo bondade e alegria, mas o que acontece, na verdade, é que o próprio Jesus derrama a Sua graça sobre justos e injustos, sobre bons e maus, de modo que todo o clima de bondade e alegria aumenta substancialmente. Assim, pode haver sorriso amigo entre estranhos, sons de canções familiares, alegrias contagiantes a se confundirem com as luzes e enfeites, o sentimento gostoso de sentir-se melhor nesta época do ano. Mesmo que esses sentimentos sejam responsáveis pelo consumismo que distorce o real significado do Natal, Jesus não retira a graça que torna essa data tão especial. 

Desse modo, por que Jesus não seria bem-vindo na festa que é somente Dele? As mulheres foram ao restaurante sem o bebê aniversariante porque “não teria a mínima graça” a presença dele ali. Possivelmente, a presença de Jesus teria sido extremamente embaraçosa para aqueles cujos corações estão longe Dele; e também não teria graça nenhuma para aqueles cujas vidas transitam avidamente nos “caminhos largos” do pecado. 

O que teria acontecido se cada pessoa tivesse convidado Jesus para o “seu” Natal? Ou melhor: para o Natal Dele? Como teria se sentido diante da Sua presença magnífica e ao mesmo tempo simples? Talvez não tenha como saber, já passou. 

Assim também, muitas pessoas necessitadas normalmente não têm como saber. Não podem sequer pensar em celebrar o Natal, não podem convidar Jesus para cear com eles, pois muitos não têm casa nem comida. Pelo menos para uma parte desses excluídos das festividades natalinas, a Assembleia de Deus em Belém preparou uma grande ceia de Natal ao ar livre para moradores de rua e pessoas necessitadas, em 520 locais públicos de Belém, quando então celebramos com mais de 25 mil pessoas e famílias, e nos alegramos na presença de Jesus. Eles não podiam convidar Jesus, nós levamos Jesus a eles. Parabéns a todos que procederam de igual modo. 

Agora, voltemos à pergunta inicial: Onde Jesus esteve no seu Natal? 

Se você ainda não tem resposta, antes de preparar o próximo Natal, pense em preparar primeiro o seu coração para receber Jesus como seu Senhor e Salvador. Porque aí é que a verdadeira festa começa. É isso que mudará o rumo da sua vida e lhe dará paz e alegria, tornando o Natal pleno de significado e importância para você e sua família. 
Samuel Câmara 
Pastor da Assembleia de Deus em Belém

domingo, 27 de dezembro de 2015

Ontem foi meu aniversario

Para falar a verdade não sei exatamente quantos anos estou fazendo, mais isso é o que menos importa (tirei até a barba para não parecer velho).

Quero agradecer a todas as mensagens que me foram enviadas tanto pelo facebook, WatsApp e mensagem de texto, quero deixar aqui duas das palavra que mais me marcaram:
“Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações”. Is 42: 1 
“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria.” Sl 90: 12

Deus falou muita coisa comigo nestes textos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Nem três, nem reis! A verdadeira história dos Magos



Por Hermes C. Fernandes 

 Figuras notórias nos cartões natalinos, os três reis magos exercem fascínio sobre os cristãos do mundo inteiro. Mas quem disse que eram “reis”? E mais: quem disse que eram “três”? Não há uma única passagem bíblica que afirme isso. Presume-se que eram três por serem três os presentes que trouxeram ao menino Jesus. Mas não há qualquer indício para que presumamos que eram reis. 

 Até nomes e nacionalidades já lhes foram atribuídos: Baltazar, o árabe; Belchior, o indiano; e Gaspar, o etíope. Geralmente, eles aparecem nos quadros natalinos ao redor da manjedoura, porém a Bíblia sugere que ao chegarem a Belém, Jesus já teria por volta de dois anos. 

 Se quisermos distinguir entre o que diz a tradição e o que dizem as Escrituras, nada melhor do que examinarmos o texto bíblico em busca de mais informações sobre esses personagens misteriosos, aproveitando para buscar edificação para nossas vidas. Afinal, nada do que está registrado na Bíblia tem outro propósito que não seja nos edificar. 
“Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, vieram uns magos do Oriente à Jerusalém, e perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo” (Mt.2:1-2). 
 Quem seriam os magos? Por que foram chamados assim? Pode-se conjecturar a partir de evidências extra-bíblicas. A palavra “magoi”, traduzida como “magos” sugere que eles pertenciam à casta sagrada dos Medos, sendo sacerdotes da Pérsia. A religião praticada por eles provavelmente era o Zoroastrismo, que proibia a feitiçaria; seu encontro com Jesus se deveu à sua astrologia e habilidade de interpretar sonhos. 
 Naquela época não havia distinção entre astronomia e astrologia. Todos os que se ocupavam a estudar os fenômenos celestes eram astrólogos. Portanto, a astrologia era considerada uma ciência. A aparição de um novo astro nos céus indicava que algo extraordinário estava por acontecer. 

 Acerca da misteriosa estrela, há várias explicações plausíveis:
  •  # A palavra “aster” pode significar um cometa. 
  •  # A estrela poderia ter sido a conjunção de Júpiter e Saturno (7 a.C.), ou de Júpiter e Venus (6 a.C.). Conjunção é quando dois astros parecem se fundir nos céus devido a um alinhamento raro, e assim, dão a impressão de serem um único astro, mais brilhante que todos à sua volta. 
  •  # Os Magos podem ter avistado uma super-nova, uma estrela que aumenta de repente em tamanho e brilho e em seguida, diminui novamente. Fenômeno muito raro de ser avistado à olho nu. 
 Estas teorias, embora razoáveis, deixam de lado a explicação que “a estrela que tinham visto no Oriente, ia adiante deles até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino”(Mt. 2:9). Que fenômeno celeste seria capaz de tal proeza? 

 Teria sido a Estrela de Belém um milagre, tal qual a coluna de fogo que permaneceu no arraial durante o Êxodo dos hebreus (Êx.13:21)? Ou como o resplendor de Deus que brilhou em torno dos pastores no campo (Lc.2:9), ou ainda como a luz proveniente do céu que apareceu a Saulo de Tarsos no caminho de Damasco (At.9:3)? 

 Tenha sido um fenômeno natural ou sobrenatural, o que importa que os magos se deixaram guiar por ele, e isso os levou até Jerusalém. Provavelmente, eles imaginaram que o novo rei teria nascido em Jerusalém. Que outro lugar haveria para que um monarca judeu nascesse do que na cidade dos reis? 

 Eles também achavam que todos estavam a par da boa notícia. Mas se equivocaram. Ninguém na cidade sabia que algo extraordinário havia acontecido. “Quando o rei Herodes ouviu isto, alarmou-se e com ele toda Jerusalém” (Mt.2:3). A voz dos magos ecoou pelas ruas e mercados da cidade santa. Mas em vez de alegrar-se com a notícia, todos se alarmaram. 

 Logo agora que todos já haviam se acostumado à idéia de terem Herodes, um edomita, como rei, a aparição de um novo rei subverteria a ordem, o Status Quo. E vale dizer que conquistar a simpatia dos judeus custou muito caro a Herodes. Entre os empreendimentos que visava conquistar a admiração dos judeus, estava a restauração do templo, tornando-o ainda mais suntuoso do que nos tempos áureos. 

 Herodes, agora, se sentia ameaçado. Ele sabia que não tinha o direito de sentar-se naquele trono. Ele não pertencia à linhagem de Davi. Sequer era judeu. Por isso, convocou “todos os principais sacerdotes, e os escribas do povo”, e “perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo”(v.4). 

 Os magos não possuíam todas as informações. Eles sabiam que o menino havia nascido, mas não tinham idéia de “onde”. Nada indica que eles conhecessem os textos sagrados, as profecias. O único livro de que dispunha para obter informações sobre o nascimento do Messias era o “livro da natureza”. A astrologia era a sua ciência. 

 Há que se ponderar aqui sobre algo: a ciência não responde a todas as nossas perguntas. Através da ciência podemos fazer uma leitura dos fenômenos naturais que nos forneceram indícios acerca de Deus. Há que se deduzir: se há leis que regem o Universo, logo, há por trás delas um Legislador. 

 Não há razão para que a fé e a ciência se ponham em trincheiras opostas. Cada uma se dispõe a responder a perguntas diferentes, que abarcam sua área de atuação. 

 Em se tratando da criação, por exemplo, podemos dizer que a ciência se propõe a responder a duas perguntas: “quando”, e “como”. Já a fé deve focalizar em outras questões: “quem”, e “pra quê”. 

 No caso que estamos examinando, a ciência levou os magos na direção certa, porém, faltava-lhes algumas informações que só a revelação contida na Palavra é capaz de suprir. 

 Herodes mandou chamar a “nata” da teologia de sua época. Ninguém conhecia tão bem as escrituras do que os sacerdotes e os escribas. Os primeiros, porque a liam constantemente. E os escribas porque a copiavam exaustivamente. 
 “Eles lhe responderam: Em Belém da Judéia, pois foi isto que o profeta escreveu: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és o menor entre os governantes de Judá; pois de ti sairá um guia que apascentará o meu povo, Israel” (Mt.2:6).
 Embora buscasse na fonte certa a resposta, a motivação de Herodes era a pior possível. Como ele, há muitos em nossos dias que usam das Escrituras para alcançar objetivos espúrios, assim como há muitos cientistas, alguns deles ateístas, que buscam respostas com a melhor das intenções.  
 O texto prossegue, dizendo que “Herodes chamou em secreto os magos, inquiriu deles exatamente acerca do tempo em que a estrela aparecera” (v.7).

 Por que Herodes não buscou tal informação nas Escrituras? Simplesmente, porque elas não as contém. Assim também, é perda de tempo buscar certas informações nas páginas das Escrituras. A Bíblia jamais se preocupou em oferecer um cronograma exato de acontecimentos históricos. Dizer que a criação se deu há cerca de seis mil anos, por exemplo, é fazer uma leitura ingênua e equivocada do livro sagrado. 

 Depois de certificar-se do tempo em que a estrela aparecera, Herodes enviou-os a Belém, dizendo-lhes: “Ide e perguntai diligentemente pelo menino. Quando o achardes, avisai-me, para que eu também vá e o adore” (v.8). 

 Os meios usados por Herodes para obter informação sobre o nascimento do Messias eram legítimos e louváveis, porém suas motivações e seu objetivo eram deploráveis. Aqui encontramos o inverso do que foi proposto por Maquiavel: os meios justificando os fins! 
 “Tendo eles ouvido o rei, partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Vendo eles a estrela, alegraram-se imensamente” (vv.9-10). 
 Por que, antes de chegarem a Belém, eles passaram por Jerusalém? Porque a estrela os guiara até lá. Porém, ela não se estagnou. Era apenas uma escala na viagem, não o destino final. A estrela só parou sobre o lugar onde estava o menino. 

 Imagine a alegria daqueles homens, depois de viajarem por cerca de 1200 milhas, empregando para isso cerca de doze meses de camelo em um trajeto por regiões inóspitas e desérticas do oriente médio. 

 Para a surpresa deles, o Messias anunciado pela estrela não fora encontrado nos palácios de Jerusalém, mas em uma modesta casa em Belém. 
 “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe e, prostrando-se, o adoraram. Então, abrindo os seus tesouros, lhe apresentaram suas dádivas: ouro, incenso e mirra” (v.11). 
 De alguma maneira, eles chegaram à conclusão de que aquele menino não era apenas mais um monarca, mas o próprio Deus que Se fizera homem. Por isso, sentiram-se compungidos a se prostrar e adorá-Lo. 

 Chegara a hora de descarregar seus camelos. Em vez de fraldas, mamadeiras, chupetas, e outras coisas que geralmente se dá um nenê, eles presentearam ouro, incenso e mirra. 

 O incenso era considerado oferenda sagrada. Todas as religiões do Oriente o usam em seus rituais, inclusive o budismo. Ao presenteá-Lo com incenso, estavam reconhecendo Sua divindade. 

 A mirra era o perfume usado para embalsamar os mortos. Cada família deveria ter em casa mirra suficiente para um eventual falecimento de um ente. Portanto, quem Lhe presenteou com a mirra, estava profetizando a Sua morte em favor da humanidade. Ali estava alguém que nascera para morrer. Entretanto, aquela mirra jamais fora usada em Jesus. Quando Maria foi ao Seu túmulo para embalsamá-lo, Ele já havia ressuscitado. Além do mais, dias antes de morrer, outra Maria, irmã de Lázaro, se antecipou a derramar um perfume caríssimo sobre Jesus, preparando-o para o sepultamento, conforme Ele mesmo testificou. A propósito, aquele perfume era destinado a Lázaro, porém não foi usado nele, para ser usado em Jesus. Por isso, Lázaro cheirava mal depois de quatro dias de sepultamento. Não era comum que isso acontecesse a um judeu. Quanto à mirra com que fora presenteado pelos magos, provavelmente tenha sido usado em algum outro familiar de Jesus. De qualquer maneira, profetizava Sua morte. 

 E quanto ao ouro? Para saber a necessidade de se presentear o Messias com o mais precioso metal, precisamos avançar no texto: 
“E, tendo sido por divina revelação avisados em sonhos para que não voltassem a Herodes, regressaram por outro caminho à sua terra. Tendo eles partido, o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito. Fica-te lá até que eu te avise, pois Herodes há de procurar o menino para o matar. Levantando-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe, e foi para o Egito. Ali ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta: Do Egito chamei o meu Filho. Então Herodes, vendo-se iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar a todos os meninos de Belém, e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, segundo o tempo em que diligentemente inquirira dos magos” (vv.12-16). 

José era carpinteiro, e provavelmente tinha uma clientela em sua cidade. Deixá-la repentinamente para ir para um país estranho provavelmente seria dispendioso. Até que ele se firmasse profissionalmente no Egito, como ele poderia prover o sustento de sua família? Foi por isso, que Deus proveu todo aquele ouro através das mãos generosas dos magos.

 Nosso Deus é um Deus de provisão e não de improvisos. Ele conhece o coração dos homens, e sabe o que nos espera lá na frente. Antes que nos aconteça qualquer coisa, Ele sempre nos envia os proventos necessários. 

 Talvez José jamais tenha entendido o motivo do incenso e até da mirra, uma vez que jamais precisou ser usada em Jesus. Mas ele entendeu perfeitamente a razão pela qual Deus lhes enviara todo aquele ouro. 

 Mas se os magos houvessem descarregado seus camelos no palácio de Herodes? E aqui devemos ponderar: onde temos descarregado nossos camelos? Em que temos investido nossos haveres? Que tal como Deus usou os magos, sejamos usados por Ele para suprir as necessidades de Sua obra, em vez de investir em projetos megalomaníacos de quem usa as Escrituras em nome de uma agenda secreta e de motivações nem sempre louváveis. 

 Feliz Natal!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Existem algumas características peculiares na escolha dos pais de Jesus.

Maria, serva boa e fiel. Uma dos personagens bíblicos que eu admiro muito. Quando Deus a escolheu, ela foi fiel à Ele e se curvou à vontade Dele, e ainda disse "Eu sei q o Sr estará comigo, então, o que vier é lucro!", e José, era um homem justo e obediente. Sim, porque naquela época, a mulher era muito mais criticada, rejeitada pela sociedade, mas entendam que ela teve um dos papeis principais nessa história. Ele se sentiu traído, e claro, como um homem justo, achou melhor deixá-la. Quem assumiria um filho que não era seu!? 

Mas ele também era obediente e teve sua experiência com Deus. Então ele a assumiu. 

Será que natal é isso!? 

Ser como Maria, serva boa e fiel, e aceitar que Jesus nasça em nossos corações!? 

Ou será que devemos ser como José, um cara justo e obediente e aceitar a vontade de Deus, fazendo parte do corpo de Cristo!? 

Se existe magia no natal, pra mim, essa é a essência, por que natal é família. 

Bom dia de Feliz natal! 
 Ho ho ho ho ho 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Folha Literária da Biblioteca Poetilhas (1ª Edição) - Escola Pedro Demo (Outeiro)


Este é meu primeiro trabalho como Editor, e apesar de não colocarmos o nome da Editora é também o Nascimento da Editora Reconciliação.

Rodrygo Gonçalves

sábado, 19 de dezembro de 2015

Aprenda a diagramar revistas, jornais e anúncios


Profissionais do mercado editorial, gráfico e publicitário; Estudantes das áreas de produção editorial, comunicação, design, programação visual e artes gráficas; Fotógrafos; Ilustradores e todos os interessados em ingressar na área de Computação Gráfica devem buscar conhecimento em ferramentas que agilizem o processo de trabalho e que dê um bom resultado final. Para isto o InDesign é perfeito! confira o treinamento online que lhe mostrará como é fácil e interessante usar este programa para diagramação de revistas, jornais, anúncios e muitos outros meios de comunicação visual.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Re Clamar! Clamar por aquilo que deixou de ser Clamado...


“ Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos”. Tg 5: 18.

O texto Citado faz referencia a Elias, que orou a primeira vez, para que não chovesse e durante três anos não choveu, sem água a terra não tinha como produzir frutos, houve muita fome. Mas ele orou outra vez e os céus voltaram a enviar chuva, e a terra pode produzir novamente frutos.

A Palavra “orou”, empregada neste texto poderia, também, ser traduzida “clamou”, sendo assim ficaria: “Clamou outra vez”. Onde entra a palavra reclamar?

Ela vem do Latim reclamarE, “gritar, protestar contra”, formado por RE, intensificativo, mais CLAMARE, “gritar”.  

Neste período que vivemos, onde por muito tempo oramos por nossa nação, por nossa cidade, ficamos cansados por ver que nosso país está entrando em recessão, que os problemas sociais só aumentam e acabamos parando de orar, não só por nossa nação mais também por um AVIVAMENTO. No meio de tudo isso o Senhor me diz:

“Ora outra vez, clama, reclama tudo o que já foi clamado, não para, pois Eu vou derramar a chuva... Essa Chuva fará aterra produzir frutos...”


O Senhor está Convocando uma geração para Re Clamar tudo o que já foi clamado, entre nesse movimento, dobre seus joelhos e Re Clame a Deus por nossa Nação.

Acontecerá no dia 19 de Dezembro das 14h as 19h na Avenida Tavares Bastos, 352 - entre Pedro Alvares Cabral e Almirante Barroso.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Aconteceu... Leitura da Bíblia em Praça Pública


Em comemoração ao dia da Bíblia que foi dia 13 de dezembro, fomos a Praça do Jaú no Bairro da Sacramenta e com o Auxilio de uma Bike-Som lemos a Bíblia para que todos ouvissem.


Lemos as livros de Lucas, Atos do Apóstolos, Romanos, Gálatas e Efésios.


Vamos ampliar esse projeto... Anos que vem será melhor!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Aconteceu... Jesus Revolution


Deixe o espírito santo revolucionar a sua vida...

Dia 12/12 na Assembleia de Deus da Angustura 2


Estive Ministrando a Palavra de Deus.


O Espírito de Deus se manifestou ali.


Toda Gloria seja dada ao Senhor!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Recusturando o Véu que a Cruz já rasgou

Com a morte de Cristo temos acesso direto ao Pai, mas a "religião" insiste em negar esses fatos.  Todos somos sacerdotes, ninguém é mais que ninguém!

 
Se o seu pastor insiste em te deixar debaixo da sua "cobertura espiritual", saiba que ele é um mentiroso que está usurpando de um poder que não é dele. 
Só Cristo pode nos cobrir!

Maravilhosa Graça.. 


Fonte: 
Evangelho Inegociável

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

curso “Cosmovisão Bíblica e Transformação de Comunidades” em Belém e São Luiz



O curso “Cosmovisão Bíblica e Transformação de Comunidades” é composto por módulos, com duração de 15 meses, realizado de forma presencial em um final de semana por mês (sexta à noite e sábado pela manhã e tarde).
Principais áreas abordadas
1. Restaurando o altar de oração e adoração;
2. A prática do discipulado das nações;
3. Entendimento bíblico, teológico e prático sobre o Reino de Deus;
4. A “Ekklesia” (Igreja) e sua missão ampla;
5. Recuperar nossa cosmovisão bíblica.
Temas específicos
. Como discipular a nação;
. O que significa ser uma nação justa, livre e próspera;
. Estabelecendo negócios do Reino;
. As artes que glorificam o Criador;
. Características de líderes reformadores;
. Significado de “Ekklesia” e sua responsabilidade na sociedade moderna;
. O gnosticismo grego na igreja e o humanismo, secularismo, neo-paganismo e pós-modernismo na sociedade;
. Evangelizando as ideias;
. O ativismo e a busca de Deus no Santo dos Santos;
. A educação e a Bíblia;
. Política, estado e governo a partir de uma cosmovisão bíblica;
. Pobreza e desigualdade;
. Lei e a justiça segundo o padrão bíblico;
. A opressão e a liberdade da mulher;
. Os efeitos do machismo X matriarcado na sociedade latina;
. Pessoas que transformaram a história;
. A família como alicerce de uma sociedade forte e saudável.

PROFESSORES

Bob Moffitt

Bob Moffitt (EUA). CEO da Harvest Foundation, presente em 84 países. Autor de “Se Jesus fosse prefeito”. Trabalha com foco na capacitação da Igreja em servir a comunidade.


Darrow Miller 1

Darrow Miller (EUA). Ex-presidente da Fundação Comida para os famintos. Conferencista e autor de “Vida, trabalho e vocação” e “Mulher, a mão que balança o berço rege o mundo”.


Hector Pardo

Héctor Pardo (Colômbia). Pastor da Igreja Tabernáculo de la Fe em Bogotá, na Colômbia. Membro da Comissão de Transparência na Prevenção da Corrupção, em seu país.


bispo

Joseph Mattera (EUA). Bispo em Nova York, presidente da Coalizão Apostólica Americana. Autor de vários livros, entre eles “Revolução do Reino” e “Caminhe nas bênçãos geracionais”.


camisa y lentes

José González (EUA). Cientista político, conferencista, mestre e organizador de encontros estratégicos para a transformação espiritual, social e cultural da América Latina.


Landa cope 2013

Landa Cope (África do Sul). Autora de “O modelo social do Antigo Testamento”. Fundadora do Template Institute e da Faculdade de Comunicações da Universidade das Nações – JOCUM.


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Rodrigo Tapia (Brasil/Chile). Diretor da Universidade Livre Transforma e Publicações Transforma, em Curitiba. Conferencista sobre o Reino de Deus, Cosmovisão bíblica e Discipulado de nações.


ricardo rodriguez

Ricardo Rodríguez (Chile). Diretor do Projeto Índia. Fundador e Conselheiro da Jocum no Chile e em vários países da América Latina. Advogado, professor e conferencista universitário.


Foto raul, junio 2011

Raúl Justiniano (Bolívia). Pastor e empresário, coaching de líderes de alta performance. Autor de “70 Dias, meu lar um altar de oração e adoração”. Fundador de COICOM e do Plano Mil Dias.


Stephen Langa Picture

Stephen Langa (Uganda). Ancião e Pastor auxiliar da Igreja Watoto, em Kampala, Uganda. Engenheiro e conferencista sobre incidência política e social da Igreja.


Foto Stephen McDowell

Stephen McDowell (EUA). Fundador e presidente da Universidade de Cosmovisão Bíblica, na Virginia, EUA. Consultor governamental. Autor do livro “Libertando as nações”.


Vishal Mangalwadi

Vishal Mangalwadi (Índia). Um dos mais importantes pensadores cristãos da atualidade. Colunista político e autor de “Verdade e transformação” e “O livro que fez o seu mundo”.